Autores:

Maria de Fátima Rodrigues Francisco       ON 2017, 20 ; junho 2012; On-line publication: junho 2012

Os ensaios clínicos são a fonte para o desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. O consentimento informado constitui uma salvaguarda ética para os doentes candidatos a ensaios clínicos, na medida em que reconhece a autonomia nas decisões e o direito à informação adequada. Contudo é necessário garantir que a informação transmitida é devidamente percecionada, pelo que devem ser consideradas as variáveis idade, nível educacional e estado de saúde, na medida em que influem no processo de perceção do consentimento informado.

Outros fatores parecem influir na perceção do consentimento informado, tais como: estrutura e linguagem utilizada nos formulários; outros materiais informativos; ambiente envolvente; tempo dado para a tomada de decisão e a relação de confiança entre investigador – médico e sujeito – doente. É essencial que os profissionais de saúde encontrem estratégias ao nível da informação e comunicação que promovam a compreensão em doentes idosos, iletrados e oriundos de minorias étnicas. Para tal, é fundamental considerar os factores supracitados e conhecer as motivações, expetativas e barreiras quanto à participação dos doentes em ensaios clínicos. Este artigo proporciona uma revisão bibliográfica acerca do processo de consentimento informado.

Palavras-chave: princípios éticos; consentimento informado; informação; ensaios clínicos; perceção; tomada de decisão

 

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