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A transição demográfica e epidemiológica trouxe consigo o aumento das doenças crónicas em Portugal e o tratamento por quimioterapia nos doentes com cancro surge como um problema de grande impacto para a família, provocando sentimentos, dificuldades socioeconómicas e acúmulo de tarefas nos familiares. Porque os tratamentos são realizados em ciclos, a quimioterapia requer a disponibilidade dos familiares para tal, ou seja, têm de deixar determinados afazeres para cumprir junto com os doentes a agenda terapêutica programada.
Se considerarmos que o diagnóstico de cancro por si só pode ser uma situação de caos para o doente e família, a terapia por quimioterapia exacerba todos os sentimentos relacionados com esse caos. Esta modificação implica que os enfermeiros identifiquem as alterações na dinâmica familiar bem como as suas necessidades (do familiar), no sentido de uma maior disponibilidade da família para a prestação de cuidados à pessoa doente.
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