Autores:

Marta Barbosa; Juliana Santos; Rui Lopes; Manuel Morais      ON 2007, 2;  julho 2007; On-line publication: julho 2007

A necessidade de se conhecer como se processa a comunicação entre o enfermeiro e os familiares dos doentes levou-nos a explorar a perceção que a família tem sobre a informação que fornecemos.

Realizamos um estudo exploratório-descritivo, seguindo a metodologia qualitativa. Foram efetuadas entrevistas semi-estruturadas a sete familiares de doentes internados no momento da colheita de dados em serviços de Oncologia Cirúrgica e Onco-Hematologia do Instituto Português de Oncologia de Francisco Gentil, centro Regional do Porto. Constatamos que os familiares do doente oncológico sentem necessidades de informação do foro médico, solicitando muitas vezes aos enfermeiros o fornecimento desse tipo de informações.

A informação da área de enfermagem mais requisitada centra-se nas atividades de vida: alimentação e sono/repouso. Da análise das entre-vistas sobressaiu um outro aspeto: o papel do enfermeiro na prestação de cuidados.

Concluímos que, apesar de ser muito valorizada a componente relacional do enfermeiro, ainda está presente o papel tecnicista e o de executor de ordens.

 

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