Autores:

Ana Pedreirinho; Hélder Godinho; Paula Correia; Ana Fonseca; Cristina Crilo; Luís Rosa; Sandra Santos ON 2017, 30 ; novembro 2015; On-line publication: novembro 2015

Resumo: A Enfermagem, como profissão de alto desgaste físico e psicológico, tem levado alguns autores a relacionar as condições do trabalho com os altos níveis de stress. Devido à exigência da profissão, os enfermeiros estão diariamente sujeitos a situações complexas, como o envolvimento racional/emocional com os utentes, acarretando grandes níveis de responsabilidade. Assim, torna-se pertinente considerar o risco potencial dos enfermeiros de unidades críticas desenvolverem a síndrome de burnout.

O objetivo desta revisão de literatura surge no sentido de ampliar o conhecimento e compreender mais detalhadamente os fatores de risco, consequências e estratégias de coping relacionadas com esta síndrome. Entre 20,8% a 31% dos profissionais de unidades críticas são alvo do burnout, o que a torna uma situação emergente. Alguns profissionais têm níveis de exigência sobre si e de controlo sobre uma situação que não corresponde à real, estas situações ocorrem onde mais existem situações limite, como nas unidades de cuidados intensivos, urgência e oncologia, que favorecem o stress intenso contínuo. A qualidade dos cuidados nos profissionais com burnout não fica assegurada, tornando-se fundamental que as organizações e o próprio indivíduo intervenham de forma a preveni-la e/ou minimizá-la, através de estratégias da própria organização e de estratégias de coping do próprio indivíduo.

Palavras-chave: Cuidados Paliativos; Serviço de Urgência; Enfermagem; Fim de Vida; Dificuldades

 

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