Autores:

Juliana Santos; Carina Raposo; António Oliveira; Ana Leonor Ribeiro   ON 2017, 28 ; abril 2015; On-line publication: abril 2015

Resumo: A dor irruptiva oncológica (DIO) é definida como uma exacerbação transitória da dor que ocorre quer espontaneamente quer desencadeada por um fator específico (previsível ou imprevisível), apesar do relativamente estável e adequado controlo da dor basal. É fundamental identificar claramente que se trata de um episódio de DIO e não de dor crónica basal mal controlada.

O tratamento farmacológico consiste em medicação de resgate – formulações orais de libertação normal de morfina (p.ex. Sevredol®, Oramorph® – Short Acting Opioid – SAO) e formulações de libertação rápida como o fentanilo sublingual, película bucal e transmucoso (p.ex. Abstral®, Breakyl® e Actiq® – Rapid Onset Opioid – Roo). É essencial que os enfermeiros saibam realizar uma avaliação adequada da DIO, saibam ensinar o doente a gerir o esquema terapêutico e saibam reavaliar.

Os objetivos da reavaliação são determinar a eficácia e tolerabilidade do tratamento da DIO e se houve ou não alguma alteração da sua natureza. Uma reavaliação inadequada pode levar à continuação de um tratamento ineficaz e/ou inapropriado.

Palavras-chave: Dor irruptiva oncológica; DIO; dor oncológica; tratamento da dor; morfina; fentanilo

 

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