Autores:

Maria Leonor Fragoso Nobre; José Carlos Amado Martins; Rui Nunes                             ON 2017, 22 ; março 2013; On-line publication: março 2013

Resumo: A doença oncológica afeta cada vez mais indivíduos de qualquer faixa etária, inclusivamente os adolescentes, que são confrontados com a morte num momento em que já se encontram a experienciar uma fase de transição.

A perceção de morte é uma experiência iminentemente individual, que varia durante as etapas de desenvolvimento humano e mediante as suas especificidades. Para todas as idades, o conceito de morte digna implica o respeito pela autonomia pessoal que, embora sendo um dos princípios da Bioética, nem sempre é tido em conta por pais e profissionais de saúde.

Com o objetivo central de situar esta problemática numa perspetiva científica atual, procedemos a um estudo de revisão sistemática da literatura, recorrendo à metassíntese e utilizando a metodologia PICO.

Verificou-se a necessidade dos cuidados de saúde prestados ao jovem com cancro em fase terminal serem planeados pelos próprios, pelos pais e pelos profissionais, tendo em conta os aspetos físicos e emocionais assim como os seus valores éticos, culturais e espirituais. Acredita-se que, dentro desta temática, o grande desafio para as equipas de saúde passa pela promoção da mudança de atitudes, no sentido de abandonar por completo a visão paternalista.

Palavras-chave: adolescente; cancro; estado terminal; autonomia pessoal.

 

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